Classificado como Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 28/82 de 26 de fevereiro)Desconhecendo-se a data da sua construção esta presume-se entre os séculos XVI e XVIII, período em que teve várias campanhas de obras. Porém, já em documentos do século XIII há referências à «Capela de S. Vicente de Cuba», que poderá ter sido uma pequena edificação cuja ampliação posterior deu origem à atual igreja de invocação de S. Vicente. No interior destacam-se os azulejos polícromos seiscentistas, ostentando no altar-mor um painel frontal de azulejos da mesma época do tipo aves e ramagens que Santos Simões considerou como um dos mais belos do país. A cabeceira da igreja é formada por cinco altares de talha dourada dos séculos XVII-XVIII podendo descortinar-se neles influências que vão desde o maneirismo tardio até às várias idades do barroco.   Coleções principais:Peças de arqueologia, pintura, estatuária, ourivesaria, têxtil e artes decorativas.   Peças que o visitante não pode deixar de ver:Na igreja temos os painéis de azulejaria, e no Tesouro a tábua quinhentista.   Horário de funcionamento/visitas: As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do e-mail turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903. Pode efetuar o contacto direto para a Casa Paroquial de Cuba com o 284412266.

No templo, construído na segunda década do século XVII, destaca-se o seu interior com revestimento de “retábulos fingidos” a fresco, de belo colorido, da época de seiscentos, atribuídos a um mestre desconhecido do ciclo tardo-maneirista (c.ª de 1620-1630), bejense ou eborense. Este conjunto de pintura mural oferece-nos um dos exemplares mais paradigmáticos da arte rural alentejana, quer pela forma como a pintura se relaciona com o espaço físico da igreja, quer pela relação que coloca com a própria vila, nova de poucos anos à altura da execução das pinturas, e com os seus habitantes que de forma sui generis a custearam. No seu interior ainda podemos apreciar um óleo sobre tela do século XVIII, de autor desconhecido, representando a Sagrada Família. Horário de funcionamento/visitas: As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do email turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903.

Principais Características: À direita de quem desce da Praça da República para a rua da Misericórdia, toda pintada de branco, pode ler-se a data na sua porta de 1758. A empena alteada, cunhada por pilastras grosseiras – Porta adintelada e cornijada no 1 piso e grande janela emoldurada no segundo piso. Capela de uma só nave, planta rectangular, abobada de berço com penetrações laterais, púlpito de mármore e uma pequena porta que leva á Igreja da Misericórdia.A capela-mor, com arco do triunfo de volta perfeita. Abobada saliente á nave. O altar tem nicho envidraçado e arco de volta perfeita com pilastras emolduradas. Pinturas alusivas á Paixão . São sete telas duplas, pintadas a óleo todas do mesmo tamanho. - Beijo de Judas e Prisão de Cristo- Flagelação- Ecce Hommo- Pilatos apresenta Cristo ao Povo.- Cicerneu ajuda Cristo a carregar a cruz- Pietá- Cristo no regaço de sua mãe Por detrás de outras com anjos com os símbolos do Martírio.Existe mais 4 pinturas a óleo com cenas da Paixão e que servem para a Procissão dos Passos.A meio da nave a imagem do Senhor dos Passos – setecentista.A meio da nave encontramos o andor e a imagem do Senhor Morto, setecentista que dantes ocupava o lugar de destaque no nicho do altar.Ambas as igrejas merecem uma visita. Observação: Colecção de arte sacra e arqueologia, com peças do período pré-histórico, romano e medieval.  Horário de funcionamento/visitas:As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do email turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903.

Principais Características:Não se sabe ao certo a data da sua fundação, presume-se que nos primórdios da Idade Média. Sabe-se que já existia no séc. XVIA torre sineira e os contrafortes cilíndricos lembram as construções árabes alentejanas, o que leva a crer que tenha pertencido a uma construção anterior árabe e depois transformada em igreja cristã. Sofreu grandes transformações. Hoje em dia é um templo essencialmente de construção do séc. XVII e XVIII. Situa-se na Praça da República, num adro elevado em relação á rua e encontra-se ligado pelo lado sul ao pátio da escola primária da aldeia. Uma escadaria dá acesso ao templo. Ao centro 2 portas de aduelas de pedra lisas com cornija saliente e de 1 janela gradeada – andar superior. Torre cilíndrica, rematada por um coruchéu cónico com olhais de volta perfeita, um dele envidraçado.No cunhal sul, contraforte cilíndrico de andares encimado por uma esfera.Templo de uma só nave, planta rectangular abobada de berço dividida por tramos assente numa cornija saliente.Púlpito de mármore e 2 andares de talha dourada de gosto rocócó. Nas capelas laterais encontramos várias imagens de santos. A padroeira da aldeia encontra-se à esquerda, sobre uma mísula a imagem seiscentista do arcanjo São Miguel e da Nossa Sr.ª da Visitação em madeira estofada com coroa de prata. De ressaltar um frontal de 7 x 16 azulejos com aves e ramagens e ao centro a imagem de N. Sra do Rosário.Arco do Triunfo, de volta perfeita, totalmente forrado de azulejos policromados seiscentistas que forma as paredes e a abobada da capela – mor. O frontal da capela-mor é também em azulejos idêntico ao do altar da igreja Matriz de Cuba. Retábulo em talha policromada, barroco e nicho fechado com cortinas, Cristo crucificado. Na sacristia os arcazes de madeira são de real valor. Horário de funcionamento/visitas:As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do email turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903.

Localizada na rua a que dá o nome, encontra-se colocada perpendicularmente à capela do Senhor dos Passos. Edificada em 1658 por fervor do Padre António Pereira Godinho e seus paroquianos, tomando como protetor o 1.º Duqye de Cadaval, D. Nuno Álvares Pereira de Melo. Igreja de uma só nave e de planta retangular coberta por abobada de berço, dispõe de um coro alto sobre a entrada com gradeamento de ferro, onde se expõem alguns paramentos setecentistas. Do lado esquerdo encontramos um púlpito de talha dourada. A destacar 3 altares laterais em talha polícroma e de gosto rococó, dedicados a N. Sra. dos Remédios e N. Sra. das Dores e São Sebastião. A capela-mor tem azulejos seiscentistas, arco do triunfo, de volta perfeita, todo coberto a talha dourada, bem como as suas paredes. A abóboda de berço e pinturas setencistas destacam os anjos que sustentam os instrumentos do martírio de Cristo.Na mesa do altar, de vidro, venera-se a imagem do Senhor Morto, em madeira reincarnada, com 1,70 m de comprimento. Parece escultura de conceção ainda seiscentista. Observação: Colecção de arte sacra e arqueologia, com peças do período pré-histórico, romano e medieval.  Horário de funcionamento/visitas:As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do email turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903.

Classificado como imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Vila Ruiva poderá ter sido construída a partir de 1523, por Tomás Fernandes, natural da localidade, e mestre-de-obras de Afonso de Albuquerque, tendo trabalhado nas obras de fortalezas na Índia. O conjunto arquitectónico, em estilo manuelino, possui o seu próprio interesse, mas merecem destaque particular os frescos que decoram o seu interior, pela importância e qualidade que possuem.Na fachada salienta-se um impressionante torreão cilíndrico, coberto por cúpula entre quatro pináculos cantonais. O portal é em singelo arco quebrado, de ressonâncias góticas.O interior, de nave única, é coberto por abóbadas estreladas, com fechos e mísulas esculpidas com motivos heráldicos e mascarões manuelinos. Nas paredes encontram-se diversas pinturas murais de campanhas diversas, dos séculos XVI, XVII, e XVIIIe a belíssima imagem de Nossa Senhora da Represa, padroeira da ermida com o mesmo nome, mas aqui recolhida, em pedra policromada, que data possivelmente de finais do século XV ou início do XVI. O retábulo do altar-mor é em estilo rococó.A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação é um verdadeiro tesouro da pintura mural a fresco à espera de ser descoberto. Horário de funcionamento/visitas: As visitas são sempre guiadas, e estão sujeitas a marcação prévia, através do e-mail turismo@cm-cuba.pt  e  paulo.reisgodinho@gmail.com,  ou ainda através do telefone da Paróquia de Cuba 284412266. Para mais informações, contacte o Posto de Turismo de Cuba, através do 284419903.

Localização: Estrada Cuba – Vila Ruiva, A 2 Km. da povoação situa-se a branca e pitoresca Ermida de S. Caetano embora conhecida por N. Senhora da Represa. Principais Características:Esta pequena Ermida foi alvo de grandes peregrinações devido à fama de milagres atribuídos à intercessão do Santo Caetano.Segundo a tradição popular foi o Santo que trouxe a sua própria imagem para a velha ermida de Nossa Senhora da Represa.Conta a história que apareceu pelos lados da Ermida um peregrino a pediu abrigo à ermitoa, no entanto, esta negou-lhe abrigo e ao que este lhe disse apenas que venerasse um painel de S. Caetano que ele deixara na ermida, pois era muito milagroso. A mulher encontrou de facto uma imagem de S. Caetano na ermida e arrependida por não lhe ter dado abrigo, saiu a procurá-lo mas já não o encontrou em parte alguma. À mesma hora na Igreja Matriz de Vila Ruiva, o Prior que se encontrava a rezar avistou um peregrino e quando este se voltou para o cumprimentar, não conseguiu encontrá-lo.Pouco tempo depois, o painel com a imagem do Santo começou a fazer prodígios. Chegou-se à conclusão que terá sido o próprio S. Caetano que ali tinha deixado a sua imagem para que o povo a venerasse. Os milagres sucederam-se, e os peregrinos começaram a vir à Igreja, deixando então grandes somas de esmolas. A velha ermida foi então derrubada e no seu lugar construída uma nova igreja, para venerar Nossa Senhora da Represa e S. Caetano, durante o séc. XVI. A Ermida apresenta um muro exterior com um adro em ladrilho alentejano, duas casas de ermitões com uma chaminé tipicamente alentejana. A entrada é feita por dois portões de ferro e ai se encontra um cruzeiro de pedra com caveiras e tíbias esculpidas na base. A igreja em si tem duas partes distintas, o alpendre que data do séc. XVII e o templo do séc. XV. A fachada tem um portal e janela gradeada e um pequeno campanário. A igreja é de uma só nave, tem telhado de duas águas sobre a nave e cabeceira. Apresenta uma planta rectangular, paredes laterais e arco do triunfo cobertas por azulejos policromados do séc. XVII. A abóbada é de arestas vivas, com manifestações renascentistas, e é totalmente pintada com motivos florais e geométricos. A pintura data de 1679, por Lourenço Nunes Varela, data em que sofreu alguns restauros. O arco do triunfo separa a nave do Altar-Mor. A abóbada estrelada assenta em mísulas, as paredes são totalmente revestidas de azulejos da mesma época, do tipo aves e ramagens. O retábulo de talha a gosto maneirista com quatro colunas coríntias e com três nichos que estão vazios. As imagens encontram-se fora da ermida, questões de segurança. A maior parte delas estão na Igreja Matriz de Vila Ruiva, uma vez que a ermida já foi alvo de vários assaltos. A sacristia situa-se a noroeste com uma janela gradeada e com abóbada de berço, lavabo de pedra e arcaz de madeira. Imóvel de grande interesse público, continua a ser hoje ainda alvo de uma grande romaria que se realiza todas as segundas-feiras de Pascoela, com a Romaria em Honra N Sra da Represa. É uma festa religiosa e popular.Outrora a procissão ia de Vila Ruiva até à Ermida de Nossa Senhora da Represa e voltava, hoje em dia a procissão realiza-se apenas entre a ermida e o ramal, Vila Ruiva – Vila Alva – Cuba, voltando novamente à Ermida, e por fim toda a população festeja à sua volta com um lanche previamente preparado à base de borrego, pão, queijos, enchidos, e outros petiscos onde não poderia faltar o saboroso vinho da região. Horário de funcionamento/visitas: As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do e-mail  cuba@diocese-beja.pt ou paulo.reisgodinho@gmail.com; ou Casa Paroquial de Cuba com o contacto 284412266. Para mais informações  contacte o Posto de Turismode Cuba através don 284419903  

Terá sido construída entre o ano da fundação da Confraria da Misericórdia de Vila Ruiva (1571) e o ano de 1576. Do conjunto destaca-se a igreja, e casas anexas, onde funcionou um hospital que albergava peregrinos e doentes. Deve ter sido bastante rica, o que se depreende da consulta dos seus livros de contas, onde avultadas verbas são destinadas a entalhadores, pintores e marcenários. Contudo, do templo quinhentista pouco ficou, pois sofreu obras de restauro em 1732 que alterou a sua traça. Esteve abandonada e foi restaurada em 1986, servindo hoje como casa mortuária da vila.O interior desprovido de ornamentação tem planta retangular e capela-mor quadrangular, e é coberta por abóbada de berço com penetrações laterais assentes em mísulas. Na parede lateral norte existe um púlpito de madeira, e um arco do triunfo redondo que antecede a capela-mor. Estas paredes laterais apresentam pinturas a frescos seiscentistas. Do lado do evangelho um Lava-Pés e do lado da epistola uma Ceia. Ainda na capela-mor os restos no lambrim de azulejos seiscentistas policromos, obra do mestre da misericórdia. Horário de funcionamento/visitas: As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do e-mail cuba@diocese-beja.pt;paulo.reisgodinho@gmail.com ; turismo@cm-cuba.pt ou através do contato telefónico da Casa Paroquial 284412266. Para mais informações contacte o Posto de Turismo de Cuba através do 284419903.

A Igreja da Nossa Senhora do Outeiro é o único templo do século XX do concelho, uma conceção perfeita do novo com o antigo. Localiza-se no interior de Albergaria dos Fusos, num largo com casario de traça tradicional a envolver, lugar alto e dominante. O Templo tem traça arquitetónica modernista e inovadora. O Projecto dos arquitectos Victor Figueiredo e Jorge Filipe Pinto de 1990-1991. De formas geométricas simples - o círculo, o quadrado, e ângulos retos. O átrio dá acesso ao templo e é desnivelado com degraus, que acentua a horizontalidade da construção. Num dos extremos tem um cruzeiro em pedra. A fachada da capela tem formas lineares, com pórtico ritmado por colunas. Porta larga, retângular, ladeada por pedra cinzenta.O Templo de planta quadrada e encimada por uma abóbada com zimbório que domina toda a conceção dos espaços. Em lugar de destaque um Cristo na cruz, ladeado pelas imagens de Nossa Senhora do Outeiro e Nossa Senhora de Fátima. Este templo é o edifício mais significativo de Albergaria dos Fusos e é motivo de interesse e curiosidade de inúmeros visitantes. Horário de funcionamento/visitas:As visitas são sempre guiadas e estão sujeitas a marcação prévia, através do email turismo@cm-cuba.pt ou do telefone 284 419 903.